Plano de Recuperação do Vitória Futebol Clube foi aprovado

O presidente da direção do Vitória Futebol Clube (VFC), Carlos Silva, anunciou que o Plano de Recuperação (PIRE) do VFC foi aprovado Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, e com o voto favorável da Parvalorem, os dois maiores credores do emblema sadino.

“É com enorme satisfação que anunciamos a notícia que enche de esperança o coração de todos os vitorianos: o Plano de Recuperação (PIRE) do Vitória Futebol Clube foi Aprovado”, refere Carlos Silva, em comunicado divulgado na página oficial do Facebook do VFC.

“Após a votação favorável do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, e com o voto favorável da Parvalorem, damos mais um passo decisivo na consolidação da nossa instituição e na construção de um futuro promissor”, sublinha Carlos Silva.

Para o presidente do VFC, “esta é mais uma vitória, mas a batalha ainda não terminou”, sublinhando que “a sua homologação é a próxima etapa deste processo e contamos com o empenho de cada um de vocês para que seja concluída com sucesso”.

“Com união e determinação, vamos superar os desafios e construir um Vitória forte e competitivo”, salienta Carlos Silva, lembrando que “têm sido anos desafiadores, marcados por uma luta constante contra adversidades que parecem insuperáveis”.

“Estamos a poucos dias de celebrar 114 anos de história e esta conquista vem coroar todo o esforço e dedicação de todos aqueles que amam este clube. Agradecemos a todos os associados, atletas, funcionários e parceiros que, com a sua confiança e apoio, tornaram este momento possível”, conclui.

Recorde-se que na última assembleia de credores, realizada, a 3 de outubro, estes dois maiores credores pediram o adiamento da sua votação devido à situação do terreno do Pavilhão Antoine Velge, pertença da Parvalorem. Esta detém mais de metade do capital em dívida, 14 milhões dos 21 milhões de capital.

Nesta mesma assembleia, a Autoridade Tributária e a empresa Líquido SA, que representam uma dívida superior a 4,4 milhões de euros votaram contra o PIRE. Já os antigos trabalhadores do Vitória, com um valor de 1,5 milhões de crédito em dívida aprovaram o plano. De referir que em caso de aprovação do PIR, os trabalhadores recebem a totalidade dos valores em dívida, em prestações que podem ir até aos 90 meses. No caso dos outros credores, o plano prevê o pagamento da divida que subsistir (não perdoada) em duas prestações: metade até 40 meses após a homologação do PIR e a outra metade até 70 meses.

Falta agora a homologação do PIRE por parte do Tribunal de Setúbal para o PIRE entrar em vigor.