Presidente da República visita Escola Técnica Profissional da Moita: Crianças e jovens recebem em festa Marcelo Rebelo de Sousa

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, visitou na passada sexta-feira, 3 de Março, a Escola Técnica Profissional da Moita e o Colégio Corte Real, na companhia do ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, e do presidente da autarquia moitense, Rui Garcia, sendo recebido em ambiente de festa por crianças e jovens.

O chefe de Estado percorreu demoradamente as instalações do estabelecimento de ensino, durante duas horas, interagindo com as crianças que lhe entregaram desenhos e tocaram músicas e os jovens pediram as selfies.

“Uma visita inesquecível que enche a alma”, disse Marcelo Rebelo de Sousa, salientando que o ensino profissional é “fundamental para o desenvolvimento do país”.

“É um bom exemplo a vários títulos. Primeiro, porque é ensino profissional em várias áreas, fundamental para o desenvolvimento do país. Passamos a vida a falar da qualificação de recursos humanos”, frisou o presidente da República, considerando que este é um bom exemplo de uma escola privada.

O chefe de Estado disse ainda que o ministro da Educação esteve presente “para mostrar a importância da escola privada também no domínio profissional”. “Isso é bom porque é um cruzamento que existe também em relação ao ensino público profissional, mas aqui em relação ao ensino privado profissional. Como é que o ensino privado pode valorizar a componente profissional a pensar no desenvolvimento do país”, adiantou.

As crianças do Colégio Corte Real receberam o Presidente da República na Biblioteca “Professor Doutor Carvalho Rodrigues”, que esteve presente no local, com uma carta colectiva entregue em mãos para depois ser homenageado com uma apresentação musical com flauta de bisel, passando depois pelos espaços do ensino do 1.º ciclo, chegando à creche e terminando no pré-escolar.

Para assinalar esta visita, foi descerrada uma placa dedicada ao Presidente da República no Edifício Central, na Escola Técnica Profissional da Moita, onde conversou com os futuros profissionais de cada área. Todos tiveram a oportunidade de mostrar os seus projectos e a forma como se desenvolvem competências.

De referir que Marcelo Rebelo de Sousa teve a oportunidade de visitar uma exposição com artistas plásticos reconhecidos, na Galeria Prof. Guilherme D’Oliveira Martins, sendo-lhe entregue o título de sócio honorário do Centro Português de Serigrafia, recebendo uma obra do mestre Cruzeiro Seixas, homenageado recentemente pelo Presidente da República. João Prates, director da instituição, com galeria no Centro Cultural de Belém, explicou que tem 12 mil sócios no país e em todo o mundo, editando trabalhos de 550 artistas, num total de 2.600 obras.

A escola, fundada há onze anos, começou com turmas, atingindo actualmente 19, com 490 alunos do 10.º ao 12.º ano de escolaridade e o colégio cerca de 300 crianças desde a creche ao 1.º Ciclo do ensino básico, com cursos em sete áreas diferentes: agropecuária, apoio à infância, auxiliar de saúde, restauração, cozinha e pastelaria, restaurante bar, soldadura e energias renováveis. O curso mais procurado é de restauração, cozinha e pastelaria, com cinco turmas nessa área, embora o curso restaurante/bar seja o mais pretendido pelos empregadores como o Grupo Pestana com quem a escola tem um protocolo de colaboração. Aliás, em breve vai ser lançada uma turma especial, com 26 alunos, só para o Grupo Pestana.

O colégio é um filho da escola, começou cinco anos depois a partir do curso técnico de apoio à infância da equipa de professoras e formadoras que acharam que a comunidade precisava de um equipamento social, com preços acessíveis, lançando-se assim uma instituição particular de solidariedade social.

A instituição conta com 50 colaboradores, alguns dos quais antigos alunos, e 300 utentes que beneficiam de acordo de cooperação com o Estado.

De referir que, recentemente foi aberta a Quinta Pedagógica do Castanheiro, com três hectares, num terreno anexo à escola, onde é desenvolvida agricultura biológica, fornecendo um cabaz, por 10 euros, aos familiares dos alunos. Os alunos do curso da agropecuária têm experiência com a terra, gerindo com a supervisão dos professores, e mais tarde experiência com o tratamento de animais.