Por que é que já não podemos viver sem os dispositivos médicos?

Por que é que já não podemos viver sem os dispositivos médicos?

 

Pense numa situação de emergência médica. Subitamente sofre um ataque cardíaco ou uma apendicite aguda.

Os dispositivos médicos são essenciais para ultrapassar esses momentos de crise e podem salvar a sua vida, na medida em que permitem aos profissionais de saúde fazer o diagnóstico e tratar de forma rápida e efetiva as mais variadas doenças, e evitar que elas tenham consequências graves e mortais.

Atualmente, as novas tecnologias médicas possibilitam que, por exemplo, uma operação ao joelho fique concluída em poucos dias. Há poucos anos, isso não seria possível. Podia tardar um mês, ou mais, até à saída do hospital e o regresso à rotina normal.

As economias geradas por tratamentos mais rápidos e eficazes permitem reduzir os custos de hospitalização e a consequente fatura a pagar pelos doentes ou pelos respetivos sistemas de saúde e diminuir as filas de espera de quem aguarda ser intervencionado.

Com os modernos equipamentos médicos os profissionais de saúde podem aceder a melhor e mais célere informação. As atuais tecnologias permitem o auto controle e gestão de uma doença crónica, como por exemplo a asma ou a diabetes, de uma forma independente e eficiente, com a ajuda de equipamento adequado e de um simples smartphone.

Em suma, os dispositivos médicos são usados para efeitos de diagnóstico, prevenção, controlo, tratamento ou atenuação de uma doença, lesão ou deficiência. Acrescentam valor, representam ganhos em saúde e contribuem para atingir melhores resultados na prestação de cuidados e na melhoria de qualidade de vida dos doentes.

Para aumentar a sensibilização para o contributo dos dispositivos médicos, a APORMED (Associação Portuguesa das Empresas de Dispositivos Médicos) está a promover, pela primeira vez em Portugal, a Semana Europeia dos Dispositivos Médicos, até 21 de junho. Mais informações emwww.apormed.pt

João Gonçalves, secretário-geral da APORMED