A contadora de histórias, Paula Farinhas, vai levar a sua mais recente criação “Azular o fundo do mar” às escolas do distrito de Setúbal.
Com esta história, a ex-jornalista, pretende levar os mais novos a reflectir sobre a temática do valor dos oceanos, mares e do rio Sado.
O “Rio Azul” é o cenário de toda a trama em que o personagem principal é um pescador setubalense. Mestre Miguel, tira o seu sustento do rio. Tem anos e anos de experiência no Sado mas nunca tinha tido uma conversa com uma sardinha, salmonete ou mesmo um choco.
Depois desta aventura salpicada de água salgada, o pescador muda a sua atitude e passa a ser um defensor activo na preservação dos mares.
Os personagens da fábula levam o público ao fundo do rio, onde espalham ensinamentos sobre as espécies (fauna e flor) que escolheram fazer do Sado o seu local de reprodução.
As ilustrações, que acompanham toda a narrativa, são da autoria da artista plástica, Célia Antunes dos Santos.
A ilustradora apresenta o fundo do rio – também- como depósito de diverso tipo de lixo que é deixado por pescadores e outros utilizadores do Sado.
Ao longo da história a cidade de Setúbal é uma referência constante que leva a identificar locais e tradições, partilhados por gerações e gerações.
A curto prazo, Paula Farinhas, tem como objectivo levar esta história a ser publicada em livro, que será dirigido às crianças dos 5 aos 10 anos e suas famílias.
Para já, tem convites para se deslocar a diversas escolas do distrito de Setúbal, com uma actividade de Leitura Dramatizada e Movimento Expressivo, que irá abranger a população do Pré- escolar, 1º e 2ºciclos.
De referir que, a mentora deste projecto editou o seu primeiro livro em 2009. “Andar à Toa na Estrada Não é uma Boa!”, visava sensibilizar os mais novos para as boas práticas no trânsito e serviu de campanha de Prevenção e Segurança Rodoviárias, nas escolas dos 13 concelhos do distrito de Setúbal.
Dinamizadora de várias iniciativas de promoção do livro e da leitura, Paula Farinhas, é uma presença constante nas bibliotecas escolares e eventos infantis.
As suas histórias têm um carácter lúdico e pedagógico, sendo escolhidas por educadores e professores na abordagem de várias matérias curriculares.
