Estaleiros navais com desempenho positivo: Lisnave repara 67 navios em 2016

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Lisnave manteve o ano passado a liderança europeia na reparação neste segmento, devido aos 51 navios petroleiros docados.

A Lisnave, estaleiros navais de Setúbal procedeu em 2016 à reparação de 67 navios, provenientes de 39 clientes oriundos de 17 países, revelou a empresa em comunicado.

“Num ano particularmente difícil para a reparação naval a nível mundial, marcado pela crise do sector de transporte marítimo e pelo aumento da concorrência internacional, teve em 2016 um desempenho positivo”, refere a empresa da Mitrena, adiantando que “apesar da crise no sector do sector do transporte marítimo, fruto da acentuada redução do valor dos fretes, consequência do aumento da frota mundial e da contínua instabilidade da economia mundial, verificou-se, em média, um significativo aumento do volume de trabalho por navio”, salienta.

Os estaleiros navais da Mitrena consideram que “o posicionamento de mercado mantém-se sólido, com um nível de fidelização assinalável”, proporcionado pela “capacidade e estrutura do estaleiro, e vasto ‘know-how’ acumulado ao longo de décadas”, colocando a Lisnave numa posição “respeitada no seio do sector do transporte marítimo, continuando a reparar os mais variados tipos de navios, com destaque para o mercado tradicional de petroleiros”, no qual a Lisnave mantem a liderança europeia na reparação neste segmento, devido aos 51 navios petroleiros docados.

O “reconhecimento do trabalho de qualidade” desenvolvido pela Lisnave, no estaleiro da Mitrena, em Setúbal, está patente no “elevado número de reparações com origem em clientes fiéis no ano de 2016”, confirmando assim “uma tendência constante nos últimos anos de actividade”.

Ao longo do ano, a Teekay através de encomendas originárias nos seus escritórios de Singapura, Brasil e Noruega, docou 8 dos seus navios na Mitrena tendo a Tsakos Columbia Shipmanagment da Grécia docado 6 navios. Destacam-se ainda a Singapuriana American Eagle Tankers e a Venuzuelana PDV Marina, com 4 unidades cada.

Como maiores trabalhos de reparação e manutenção, destacam-se o “Tokyo Spirit” e “Nordic Spirit” da Teekay, o “Zeus” e o “Proteo” da PDV Marina, o “Fortaleza Knutsen” e o “Recife Knudsen” da KNOT, e as dragas “Gerardus Mercator” e “Kaishuu” da Jan de Nul, navios de diversos segmentos de mercado e oriundos dos mais variados pontos do mundo.