Carmona muda-se para Mitrena: Investimento de 14 milhões de euros

Instalções da Carmona, empresa de tratamento de resíduos, em Azeitão

A Carmona – Gestão Global de Resíduos Perigosos, com instalações em Brejos de Azeitão, vai finalmente iniciar as obras de construção da sua nova unidade de tratamento de resíduos a instalar na zona industrial da Sapec Bay, na Mitrena, concelho de Setúbal. O lançamento da primeira pedra está marcado para dia 17 de Abril, pelas 17h00, no local.

O processo de Licenciamento, iniciado em 31/05/2012, culminou no passado mês de Janeiro de 2018 com a emissão da respectiva Licença Ambiental, e posteriormente, a emissão da autorização camarária para Obras em Março.

“Ultrapassados os trâmites administrativos necessários e obrigatórios é, finalmente, agora possível iniciar as obras de construção da nova instalação industrial e respectivo encerramento das atuais instalações de Azeitão, de uma forma planeada”, refere a empresa em comunicado.

As obras irão decorrer dentro do prazo previsto e indicado oportunamente à Agência Portuguesa do Ambiente, num investimento de 14,064 milhões de euros, dos quais 2 milhões 504 mil, já executados. Por outro lado, o Programa Portugal 2020 irá assegurar uma parcela de 2 milhões 268 mil euros.

A Carmona agradece “o empenho demonstrado pelas diversas entidades envolvidas no processo, que apesar do exigente quadro de licenciamento que enquadra estes projectos, permitiu chegar a esta etapa  que se pretende ser do início de uma nova vida da empresa”.

“Mantém-se desta forma activa uma solução de tratamento de resíduos vital para a indústria Portuguesa, que acrescenta competitividade à mesma através das suas soluções técnicas inovadoras, e com uma importante proximidade geográfica aos grandes centros de produção de resíduos de Lisboa e Vale do Tejo, e do pólo industrial de Sines”, refere ainda a empresa.

A Carmona deixa “uma palavra de apreço aos mais de 100 trabalhadores do grupo, que têm mantido uma postura profissional exemplar, apesar das eventuais incertezas que um projecto de deslocalização desta envergadura poderia suscitar”.

Recorde-se que nos últimos anos, os moradores de Brejos de Azeitão têm lutado pela desactivação da unidade industrial no local, queixando-se dos maus odores e do movimento de camiões.